
A morte da taça de champanhe
Cada vez mais no mundo inteiro, a conhecida flute, tida como perfeita para servir champanhe, tem seu lugar tomado pela taça de vinho branco. Mas será que isso é só moda ou uma tendência que veio para ficar?
Entre os defensores do serviço do vinho em taças de vinho branco está Jean-Baptiste Lécaillon, o mestre da tradicional vinícola Louis Roederer, que produz uma das marcas mas valorizadas de champanhe, a Cristal. Ele argumenta que sua bebida precisa pegar ar para desenvolver todo seu potencial gustativo. A casa chegou mesmo a desenhar sua própria taça, há 25 anos atrás, mais larga que as flutes.
Outro que é a favor da taça de vinho branco e chega a dizer que daqui a pouco as taças no formato flute vão estar obsoletas é Maximilian Riedel, CEO da prestigiada fábrica de taças Riedel.
Na contramão, aqueles que querem manter a tradição argumentam que as flutes tomaram o lugar das antigas taças de boca larga porque elas conservam melhor o gás carbônico da bebida, permitindo que as bolhas durem mais. Outra questão é que numa flute é bem mais fácil de ver a borbulhas, conhecidas como perlage, subirem. Elas são uma das características que ajudam a avaliar um bom champanhe. Quanto menores e mais demoradas, melhor é a bebida. Cada ponto de vista tem seu valor. E você qual será a sua taça da próxima vez que você abrir um champanhe?
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