
O vinho dos faraós
Há muito tempo a cultura vinícola no Egito foi negligenciada, em grande parte pela religião muçulmana que proíbe o consumo de álcool. Agora duas vinícolas surgem na região: a Kouroum of the Nile e a Domanine de Gianaclis. Suas produções são destinadas principalmente aos restaurantes e hotéis do Cairo, que sofrem com uma taxa impeditiva de exportação de vinho de 3.000%. Assim a arte da vinicultura, que já era conhecida dos faraós há três mil anos antes de Cristo, volta ao solo desértico.
As dificuldades, logicamente, são muitas. Além do mercado interno reduzido, os produtores enfrentam as altas temperaturas de 50 graus e a completa falta de chuva, o que é resolvido com um sofisticado sistema de irrigação. Mas se a água é escassa, a videira só pensa em sobreviver e produz uma concentração de açúcar e sabores ímpares.
Das uvas existem as variedades internacionais, importadas da França, Itália e Espanha, como Merlot, Syrah, Viognier e Vermentino. Porém, a mais exótica é a casta 100% egípcia, a Bannati, com a qual a vinícola Kouroum of the Nile fabrica o Beausoleil Blanc, que conseguiu medalha de prata no último concurso mundial de Bruxelas. Ele é bem frutado, com notas de abacaxi, maracujá e pêssego.
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