
Cachaça: o ouro branco de Campos
Enquanto na bacia de Campos dos Goytacazes encontra-se o ouro negro petrolífero. Em suas terras, outra preciosidade começa a ser explorada: a cachaça. Visitei o alambique da cachaça Tellura, na fazenda Abadia, que logo, logo será lançada no mercado paulista e carioca. A primeira safra dos 50 hectares de cana-de-açúcar já está quase que completamente engarrafada. Ela descansou durante seis meses em barris de jequitibá rosa, o que garantiu a sua coloração clara e seu sabor puro. Sob o comando do mestre cachaceiro Frankling Meireles, a Tellura chega no mercado de cachaças artesanais com alto padrão de qualidade.
“Tellura é um nome inspirado em telúrico, que significa a força que vem da terra’, explica Carlos Alberto Corrêa Mariz, dono da marca.
A proposta da Tellura é ganhar o mercado nacional, mas ela tem grande potencial para conquistar o mundo. Sua produção de 5 mil litros por ano é realizada em modernas instalações com quatro alambiques de cobre, 10 dornas de fermentação de 10 mil litros cada, picador e desfibrador de canas com capacidade para processar 50 toneladas/dia. A fazenda, no Norte Fluminense, ainda se estrutura para se transformar em ponto turístico, onde o visitante poderá entender todo o processo de fabricação da bebida, além de degustar o produto final.
No coquetel de apresentação para críticos, a Tellura fez bonito em drinks como a tradicional caipirinha e outras criações como o Fresh Herb, com pepino, pimenta dedo-de-moça e clara de ovo, e o Tellurico, com hortelã e limão.
GALERIA
Posts Relacionados
Mário Bulhões nunca foi óbvio. Conheça o empresário por trás da vodca Voa
Continuar LendoGastronomia com uma bela vista
Continuar LendoSaiba preparar o drink que bomba na piscina do Hotel Santa Teresa
Continuar LendoNossas Categorias